1900

Localizado na rua de mesmo nome, o Cemitério da Consolação é o mais antigo da capital paulista.
Fundado em 10 de julho de 1858 e inaugurado em 15 de agosto, possui uma área de cerca de 76 mil m².
Conforme outras necrópoles, foi criado a fim de possibilitar salubridade e evitar epidemias, uma vez que, até a criação de locais específicos, isso ocorria dentro de igrejas.
Os primeiros sepultamentos foram oriundos da epidemia de varíola ocorrida no mesmo ano.
Seu portão principal, este que vemos na fotografia de Otto Rudolf Quaas, em 1900, foi projetado por Ramos de Azevedo.
Contudo, para além da edificação externa, que tem valor arquitetônico, os túmulos e jazigos passaram a apresentar uma crescente exposição de obras de arte, haja vista que grande parte da aristocracia cafeicultora está lá enterrada.
Nesse sentido, em 2017, por decisão do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (CONPRESP), seu complexo foi tombado, assim como outros bens que compõem o cemitério.
Entre figuras importantes enterradas estão: o seu construtor, Ramos de Azevedo; a família Matarazzo; Tarsila do Amaral; Mário de Andrade; Luiz Gama, entre outras personalidades da história paulistana e nacional.
Fontes: Acervo São Paulo Histórica / Cemitério da Consolação / Brasiliana Fotográfica / Biblioteca Nacional
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