1953

A praça Clóvis Beviláqua é um dos espaços públicos mais tradicionais do centro de São Paulo e integra o conjunto urbano que se organiza em torno da praça da Sé. Embora hoje pareça apenas um ponto de passagem entre o metrô, o comércio e o intenso movimento do centro, sua história revela muito sobre as transformações urbanas e simbólicas da capital.
O local começou a se formar no final do século XIX, em meio às reformas que visavam modernizar o centro e abrir novas vias de circulação. Na época, o espaço era conhecido como largo da Sé Nova, por situar-se ao lado da antiga catedral que seria demolida para a construção da atual.
Com o tempo, recebeu o nome de praça Clóvis Beviláqua, em homenagem ao jurista cearense responsável pelo anteprojeto do Código Civil Brasileiro de 1916, figura importante da história do direito no país e símbolo dos ideais republicanos de ordem e progresso.
Durante o século XX, a praça tornou-se uma das principais áreas de conexão entre a Sé e a Liberdade, servindo de passagem para bondes e, mais tarde, para as linhas de ônibus e metrô.
Esta fotografia, de 1953, mostra como era o espaço antes de ter sua paisagem profundamente alterada pelas obras de reurbanização das décadas de 1960 e 1970, que demoliram quarteirões inteiros e integraram a praça ao conjunto cívico da Sé, com calçadas largas e acessos subterrâneos.
Ao redor da praça ergueram-se edifícios emblemáticos da arquitetura moderna paulistana, como o Palacete Santa Helena e o edifício Mendes Caldeira, símbolo da verticalização do centro.
Fontes: Acervo São Paulo Histórica / Praças de São Paulo / São Paulo antiga em imagens / Silvana Miele
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